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Drew Brees entra no Hall da Fama dos Saints

Drew Brees entra no Hall da Fama dos Saints

Publicado por Brett Martel na Associated Press em May 30, 2024 | Traduzido por Raphael Isidoro

Enquanto Drew Brees refletia sobre sua trajetória até o Hall da fama dos Saints, ele listou as coisas que não foram do jeito que ele havia planejado nas fases iniciais de sua carreira.

“Eu sou o resultado de não conseguir o que eu quero,” disse Brees enquanto era apresentado como o único homenageado da classe de 2024. “Chegou naquele ponto onde todos os dias que acordava, eu sentia que tinha algo a provar.”

Brees, que se aposentou depois da temporada de 2020 aos 42 anos de idade, está no primeiro ano de elegibilidade para entrar no Hall da fama dos Saints, que é conduzido independente ao da NFL e homenageia jogadores selecionados por um comitê da imprensa de New Orleans. O comitê concordou unanimemente em não considerar qualquer outro candidato para esse ano de 2024 para que o jogador mais vitorioso e condecorado da história da franquia estivesse em uma classe dele mesmo, sozinho.

Em 2026, Brees se torna elegível para o hall da fama do Pro Football, e pode muito bem ser eleito em sua primeira votação.

Ele nem sempre foi visto como um prospecto de Hall da Fama.

Brees queria jogar futebol americano universitário em sua terra natal no estado do Texas, mas recebeu ofertas de bolsa apenas de Kentucky e Purdue.

Ele escolheu Purdue, e esperava ser escolhido na primeira rodada do draft depois de liderar os Boilermakers ao Rose Bowl e ser nomeado finalista do Heisman Trophy (o MVP do futebol universitário). Ao invés disso ele foi draftado no começo da segunda rodada pelo na época San Diego Chargers. Três anos depois, os Chargers escolheu outro quarterback – Phillip Rivers – na primeira rodada do draft e deixou Brees sair no período de agentes livre com uma lesão no ombro que poderia acabar com sua carreira no final da temporada de 2005.

Existiam “todos esses exemplos de eu não conseguir o que queria, e ainda assim isso estava me moldando, me fortalecendo e me tornando aquilo que eu supostamente deveria ser,” Brees disse enquanto sua família olhava da primeira fileira do auditório nas dependências do Saints. “Isso estava extraindo o melhor de mim.”

Em New Orleans, Brees ressuscitou sua carreira sob a tutela de Sean Payton, treinador que estava interessado em trabalhar em conjunto com seu quarterback na construção e chamadas ofensivas do time.

As 80.358 jardas passadas da carreira de Brees era o recorde quando ele se aposentou – marca superada apenas por Tom Brady (89.214). Brees ainda fica em segundo nos touchdowns passados com 571, atrás de Brady com 649.

Enquanto isso, a maneira que a carreira de Brees personificou resiliência e renovação fez dele uma inspiração para uma cidade que precisava de coisa parecida depois da destruição em massa causada pelo furacão Katrina em agosto de 2005.

Brees comprou e renovou uma casa histórica em um bairro no norte da cidade e conseguiu levar o Saints de 2006 a 10 vitórias na temporada regular – um aumento de 7 vitórias – perante capacidade máxima e ingressos esgotados em um Superdome reconstruído. A temporada digna de livros de história culminou na primeira viagem da franquia para uma disputa do título da NFC.

Essa foi a primeira das nove temporadas que Brees levou New Orleans para os playoffs.

A única aparição e vitória no Super Bowl aconteceu na temporada de 2009, com Brees, escolhido como MVP da partida, memoravelmente celebrando com seu primeiro filho, Baylen, em seus braços enquanto confetes flutuavam em sua volta.

Brees não só sustenta o recorde de maior porcentagem de passes completados em uma temporada com 74.4% em 2018, como também sustenta a segunda maior marca com 74.3% em 2019 e a terceira maior com 72% em 2017.

Brees passou a marca das 5.000 jardas passadas em cinco temporadas, com 5.476 jardas sendo a sua maior marca em 2011. Essa é a segunda melhor na história, apenas uma jarda atrás das 5.477 jardas de Peyton Manning em Denver em 2013.

Brees disse que se mudar para New Orleans foi “um chamado” para ele e sua esposa, Brittany, que se esforçaram para “ajudar essa comunidade a reconstruir casas, reconstruir vidas e reconstruir a cultura.”

“Nós amamos New Orleans,” ele adicionou. “E New Orleans nos amou de volta.”

Traduzido de: apnews.com

Imagem de capa: AP Photo/Gerald Herbert

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