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Conheça a classe do Draft de 2022 do New Orleans Saints

Conheça a classe do Draft de 2022 do New Orleans Saints

O New Orleans Saints teve cinco escolhas no draft de 2022 da NFL. Com elas, o time selecionou Chris Olave (11ª), Trevor Penning (19ª), Alontae Taylor (49ª), D’Marco Jackson (161ª) e Jordan Jackson (194ª).

A seguir, nós preparamos um resumo da carreira de cada um deles na universidade e o que os especialistas apontam como seus pontos fortes e fracos.

De forma geral, os analistas deram uma nota B- para a classe dos Saints. A nota se deve principalmente por dois fatores: a seleção de Taylor, que foi considerado um dos maiores reaches (ou seja, o jogador foi selecionado antes do que era esperado) da segunda rodada, e a quantidade de escolhas que o time abriu mão para ter duas seleções no primeiro dia, embora o draft de Olave e Penning, que devem ser titulares logo de cara, tenha sido elogiado.

CHRIS OLAVE (WR)

Chris Olave – Ohio State Buckeyes. Crédito da foto: Mike Mulholland/Getty Images
  • 21 anos – 27/06/2000
  • 1,83 metros de altura
  • 85 Kg
  • RAS de 8.61

Olave jogou 4 temporadas de 2018 a 2021 na Universidade de Ohio State, atuando em 47 partidas, sendo 24 delas como titular. Ao todo, ele teve 176 recepções, 2.711 jardas (o que dá uma média de 15,4 jardas por recepção) e 35 touchdowns (recorde da universidade). O WR brilhou com o QB Justin Fields e ajudou o Buckeyes a vencer três títulos da conferência Big Ten, além de um Rose Bowl e um Sugar Bowl. Vale lembrar que Olave optou por não jogar o Rose Bowl de 2022 para se preparar para o draft.

Nos scouts, os especialistas apontam os seguintes pontos positivos do WR: precisão nas rotas (foi apontado como o melhor nesse quesito no draft), velocidade (embora o tempo de 4.39 no combine não impressione tanto), habilidade com os pés e as mãos, boa saída da linha de scrimmage, capacidade de separação dos marcadores, bom ajuste de rotas, boa noção espacial, boa concentração, boa leitura da defesa e versatilidade (pode jogar no outside ou no slot).

Já o ponto que é considerado mais crucial para Chris Olave trabalhar é a sua forma física, pois ele precisa ganhar mais massa muscular para competir no nível da NFL. Ele também pode melhorar a força das mãos, nas corridas após a recepção e no bloqueio do jogo terrestre.

TREVOR PENNING (OT)

Trevor Penning – Northern Iowa Panthers. Crédito da foto: Charlie Neibergall/AP Photo
  • 22 anos – 15/05/1999
  • 2,01 metros de altura
  • 149 Kg
  • RAS de 9.96

Penning estudou de 2017 a 2021 na Universidade de Northern Iowa, onde chamou a atenção dos times da NFL quando foi eleito ao first-team da conferência All-Missouri Valley Football e ao ser o único atleta de linha ofensiva finalista do prêmio Walter Payton da FCS (que é dado ao melhor jogador ofensivo). Em seus três anos na equipe, ele atuou em 37 jogos, sendo 33 deles como titular, e passou a maior parte do tempo como left tackle.

Entre os principais atributos de Penning estão seu tamanho, a boa movimentação na linha de scrimmage e para o segundo nível da defesa (em especial no jogo terrestre), sua força e atleticismo, suas mãos potentes, sua mentalidade agressiva e competitiva e o fato de conseguir usar o movimento do adversário contra ele mesmo.

O que Trevor Penning precisa melhorar para ter sucesso na NFL é a sua propensão a segurar e cometer faltas, seu posicionamento de mãos, seu equilíbrio e seu trabalho de pés, quadril e joelhos, já que, em algumas ocasiões, ele para de se movimentar, abre muito o quadril e não agacha o suficiente. Ou seja, há momentos que ele conta mais com sua agressividade e tamanho do que os aspectos técnicos da posição.

ALONTAE TAYLOR (CB)

Alontae Taylor – Tennessee Volunteers. Crédito da foto: Kate Luffman/Tennessee Athletics
  • 23 anos – 03/12/1998
  • 1,83 metros de altura
  • 89 Kg
  • RAS de 9.06

Taylor chegou como wide receiver na Universidade de Tennessee em 2018, mas logo foi colocado para jogar como cornerback. Em três anos, ele atuou em 45 partidas (31 delas como titular), conseguindo 162 tackles, três fumbles forçados, quatro intercepções e dois touchdowns marcados a partir de turnovers.

De acordo com os scouts, seu bom tamanho e sua inteligência permitem que ele jogue em qualquer área do campo e em diversos esquemas, seja homem a homem ou em zona. Por conta dessa versatilidade, ele pode atuar até mesmo como safety. Os braços longos permitem que Taylor consiga tocar muitas vezes na bola, evitando que ela chegue aos recebedores. Além disso, ele consegue chegar facilmente no jogador que está com a bola e tem velocidade para acompanhar os wide receivers e se recuperar durante as jogadas. Ele também é um bom jogador de special teams.

As áreas que Alontae Taylor pode melhorar são seu trabalho de quadril, o que atrapalha a mudança de direção, a aplicação de tackles, a utilização das mãos (às vezes ele agarra demais o adversário) e sua concentração, já que em algumas ocasiões ele é agressivo demais, e por isso acaba deixando o recebedor passar ou perde o tackle.

D’MARCO JACKSON (LB)

D’Marco Jackson – Appalachian State Mountaineers Crédito da foto: Jacob Kupferman/Getty Images
  • 23 anos – 20/07/1998
  • 1,86 metros de altura
  • 105 Kg
  • RAS de 8.41

Jackson foi jogador da Universidade Appalachian State de 2017 até 2021. Durante esse período, ele participou de 53 partidas, conseguindo 295 tackles, sendo 35 para perda de jardas, três tackeways, 11.5 sacks e 14 passes desviados. Durante seu tempo na universidade, ele venceu o prêmio de melhor defensor da Sun Belt e entrou para o first-team da conferência no ano passado.

Entre seus pontos fortes, destacam-se sua liderança (ele foi capitão em Appalachian State), sua velocidade de sideline a sideline, sua habilidade técnica para fugir de bloqueios, sua facilidade de chegar ao backfield encontrando buracos na linha, seus bons tackles e sua predominância nos times especiais.

Por outro lado, D’Marco Jackson tem certa dificuldade contra o jogo terrestre – por buscar muito o backfield adversário, ele acaba tendo que correr atrás dos running backs. Ele também não tem uma boa leitura de bloqueios, não é muito bom na cobertura (especialmente em zona), os bloqueadores conseguem usar seus próprios movimentos para derrubá-lo e lhe falta força física – para vencer seus oponentes, ele conta mais com a técnica do que com a força em si, e por isso pode ficar preso nos bloqueios.

JUSTIN JACKSON (DT)

Jordan Jackson – Air Force Falcons. Crédito da foto: Isaiah J. Downing/USA TODAY Sports
  • 24 anos – Março/1998
  • 1,95 metros de altura
  • 133 Kg
  • RAS de 9.13

Jackson jogou pelo time da Universidade da Força Aérea (Air Force) entre 2017 e 2021, mas ele perdeu toda a temporada de 2020 devido uma lesão no ombro. Em quatro anos, ele atuou em 49 partidas, totalizando 140 tackles, com 29.5 deles para perda de jardas, e 15.5 sacks.

Entre seus principais atributos estão seu porte físico, boa leitura do backfield e de jogadas, ótimo trabalho das mãos, bom primeiro passo para sair da linha de scrimmage, bom trabalho nos gaps e boa resiliência.

Em compensação, Justin Jackson não tem massa suficiente para jogar no interior da linha na NFL, e por isso pode ser bloqueado com mais facilidade. Ele também precisa fazer um melhor trabalho dobrando os joelhos, plantando os pés, jogando mais baixo e conseguir gerar mais força no primeiro impacto com o bloqueador.

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