Dennis Allen fala sobre a derrota do Saints para os Buccaneers
Dennis Allen fala sobre a derrota do Saints para os Buccaneers
O New Orleans Saints conseguiu apenas nove pontos e 197 jardas no domingo. É a quinta vez desde o início da temporada passada, quando Pete Carmichael assumiu o comando das chamadas ofensivas, que o time não consegue marcar mais de 10 pontos em um jogo.
Domingo também marcou 10 jogos consecutivos em que o Saints ficou com 21 ou menos pontos – o que agora é a mais longa sequência ativa na NFL depois que o Chicago Bears foi derrotado por 31-28 pelo Denver Broncos.
Após a derrota, o técnico principal do Saints, Dennis Allen, respondeu a algumas perguntas da imprensa de Nova Orleans.
Declaração inicial:
“Levamos uma surra hoje. Inaceitável. Obviamente ninguém está feliz com isso e temos que melhorar. Não estávamos convertendo terceiras descidas ofensivamente, o que foi um desafio. Não acho que saímos de campo defensivamente. Nossos tackles não foram muito bons nas terceiras decidas, principalmente no primeiro tempo. Temos que executar melhor. Há muitas mãos envolvidas nessa atuação. Obviamente, tudo começa comigo, então tenho que garantir que colocaremos produtos melhores em campo na próxima vez que aparecermos.”
Sobre o esforço em ser consistente ofensivamente:
“Obviamente, o principal é a execução. É frustrante porque temos que marcar pontos para vencer jogos. Até agora, não tem sido bom o suficiente. Por isso, temos que melhorar isso.”
Sobre as chamadas e a execução:
“Acho que… quando você leva uma surra assim, você tem que olhar para tudo. Se você apenas dissesse que tudo estava na execução, então isso pareceria uma saída educada, certo? Temos que melhorar em muitas áreas.”
Sobre o ombro de Derek Carr durante o jogo:
“Durante o jogo não notei nada. Ele ficou um pouco dolorido no final. Mas provavelmente houve alguns lançamentos em que eu senti que poderia ter sido um pouco curto e não sei se isso foi em relação ao ombro ou não.”
Sobre o momentum em uma parte do segundo tempo:
“Sentimos que tínhamos algo ali e olha… tivemos alguns drives e ganhamos um pouco de momentum, algumas coisas acontecendo e então, por uma razão ou outra, meio que paramos. Isso tem que ser consertado porque devemos ter capacidade de chagar a red zone e ter capacidade de marcar touchdowns quando chegarmos lá.
Sobre ser capaz de sair de campo defensivamente nas terceiras descidas:
“Isso é frustrante. Especialmente quando você os pega em situações de jardas mais longas. Achei que havia muitos momentos em que (o) quarterback estava apenas correndo, correndo, correndo e ganhando tempo. É difícil manter a cobertura para essas situações por muito tempo, então temos que melhorar.”
No fumble perto do final do primeiro tempo:
“A questão era: tirar a bola da linha do gol. Isso era tudo que estávamos tentando fazer, tirar a bola da linha do gol para onde pudéssemos ajoelhar e ir para o intervalo. Obviamente, não podemos sofrer um fumble nessa situação. Acho que foi uma jogada que influenciou muito a partida.
Sobre a decisão da arbitragem de que Isaac Yiadom estava na linha de uma jarda na interceptação:
“Não tenho a resposta para isso.”
Se, em retrospectiva, ele sentiu que Carr estava pronto:
“Acho que não houve nada ali que me fizesse sentir que ele não poderia jogar. Ele errou alguns lances? Sim, ele errou alguns lances. É relevante em relação (ao jogo de hoje) ou relacionado a lesão no ombro? Não posso te dizer. Achei que tivemos algumas oportunidades no jogo e não acho que aproveitamos todas as oportunidades que tivemos.”
Sobre quando na semana ele decidiu que Carr seria titular:
“Provavelmente na quinta-feira quando ele conversou com os treinadores e lançou um pouco a bola e disse que se sentia bem. Então, obviamente, na sexta-feira, a maneira como ele treinou e fez lançamentos. Não vi nada na sexta-feira que me dissesse que ele não estaria disponível para jogar. Então, queria ver como ele se sentia no sábado depois de trabalhar um pouco e depois ter certeza no domingo.
Sobre como a escolha de Carr como titular afetou o plano de jogo:
“Não acho que isso tenha sido um fator importante para o plano de jogo. Quer dizer, obviamente queríamos deixar a bola com Alvin (Kamara). Haveria algumas jogadas com ele. Mas vejam, no geral, não movimentamos a bola bem o suficiente, não marcamos pontos suficientes, não os detivemos defensivamente o suficiente.”
Sobre a preocupação com a identidade ofensiva:
“É uma preocupação. Temos que, como comissão técnica, fazer um trabalho melhor para descobrir o que somos capazes de fazer, o que podemos fazer bem e sermos capazes de ir para o jogo e executar essas coisas. Porque no momento não estamos marcando pontos suficientes e sabemos disso e sabemos que temos que ser melhores nisso. Vamos voltar e trabalhar duro para tentar descobrir o que podemos fazer melhor e como podemos como podemos colocar alguns pontos no placar.”
Sobre como corrigir o ataque:
“Bem, vamos voltar e assistir ao vídeo e ver onde criamos nossos problemas, onde estavam nossos desafios e o que podemos… Tentar descobrir o que podemos fazer melhor. Há algumas coisas que fizemos bem, só não acho que fomos consistentes o suficiente.”
Quando ele começou a questionar o play-calling:
“Não vou por aí. Veremos o que poderíamos ter feito melhor, todos nós, treinadores e jogadores, e então partiremos daí.”
Sobre Juwan Johnson não aparecer no jogo:
“Ele teve um problema na panturrilha durante o aquecimento. Nós o avaliamos durante as apresentações dos jogadores e notamos que era questionável sua capacidade para jogar.”
Sobre perder jogadores no início do jogo:
“Você meio que entra em um jogo esperando chamar o jogo de uma certa maneira e ter certos jogadores, e ter um cara saindo tão cedo é um desafio”.
Se ele considerou colocar Jameis Winston:
“Não, não até o final.”
Sobre se ele está surpreso onde eles estão ofensivamente considerando as performances do training camp:
“Sim, não sei se diria que estou surpreso. Acho que todos sabíamos que teríamos um pouco de trabalho a ser feito. Temos que melhorar e é nossa tarefa consertar isso.”
Sobre o pass rush:
“Sim, não foi muito bem hoje. Não foi muito bem na semana passada. Precisa ser melhor.”
Se o pass rush é do estilo da equipe ou auto-imposto:
“Achei que houve momentos em que estávamos perto do quarterback hoje e não conseguimos colocá-lo no chão. Então deixe-me olhar o vídeo, vou tentar ver quais eram os problemas. Mas accho que houve momentos em que mandamos alguma pressão e o fizemos correr um pouco. Mas os tackles são provavelmente as coisas que fizemos pior hoje, foi um dos nossos piores jogos na parte de tackles. Forçamos uma terceira descida e jogamos a bola na parte de trás do flat, onde seríamos capazes de sair do campo, forçar um field goal na red zone, errar um tackle ou ir para a primeira descida, então eles acabam marcando um touchdown naquele drive. O número 83 (Deven Thompkins) recebeu um passe no fundo do campo e fez dois ou três jogadores errarem, o que criou uma grande jogada explosiva. Não senti que tackleamos muito bem hoje.”
Se alterar o treinador que chama as jogadas ofensivas é uma medida muito drástica:
“Eu não, eu não acho que vamos seguir esse caminho agora.”
Sobre reavaliar a situação de Carr e determinar se seu ombro o afetou:
“Sim, potencialmente. Essa é uma questão hipotética no momento. Veremos como ele saiu do jogo e partiremos daí.”
Sobre a dificuldade em envolver Chris Olave:
“É difícil para mim responder agora. Vou assistir ao vídeo e ver exatamente o que estava acontecendo. Mas temos colocado muitos caras no jogo e acabamos tendo que distribuir mais a bola, provavelmente mais do que gostaríamos de fazer. Vamos olhar e avaliar.”
Sobre o ataque em situações de terceiras descidas curtas:
“Bem, olhe, depende apenas de como a defesa está… normalmente, a maioria das defesas quando é a terceira curta, você terá algum safety que estará na linha de scrimmage e tentará resolver as coisas por ali e há algumas oportunidades no fundo do campo.”
Traduzido de: nola.com
Traduzido de: neworleanssaints.com
Traduzido por: Jéssica Laíse
Imagem de capa: neworleanssaints.com