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Pós jogo (2-2) – Saints 35×29 Lions: De tão errado, deu certo

Pós jogo (2-2) – Saints 35×29 Lions: De tão errado, deu certo

Tinha tudo para dar errado. O New Orleans Saints estava sem seis titulares e, pra piorar, um teste com resultado falso positivo fez com que parte do elenco não dormisse antes do jogo, já que precisavam realizar novos testes de Covid-19. Mas já ouviu falar no errado que dá certo? Deu tudo tão errado que, no fim, vencemos.

Vamos começar pelo começo. Mas não o começo do jogo, mas o início do dia caótico. Já quase de madrugada, o Saints recebe a notícia que o teste do FB Michael Burton tinha dado positivo. Ele passa por um novo teste e sete jogadores que tiveram contato com ele, também precisam ser testados. Um deles, o RB Alvin Kamara.

“Éramos sete, oito, dez de nós acordados à 1h da madrugada”, contou o técnico Sean Payton. “Demorou um pouco para encontrarmos um lugar que fizesse os testes aqui (em Detroit). Recebemos os resultados apenas às 3 horas da madrugada”.

Para ter ideia do tamanho da confusão, se o teste de Burton confirmasse positivo, provavelmente o jogo seria adiado. Os jogadores foram testados à 1 hora da madrugada de domingo. O resultado saiu às 3h. Apenas aí o jogo foi confirmado.

“Perdemos alguns titulares durante a semana de treino, aí tivemos todo o problema do Covid na última noite, um falso positivo que infelizmente segurou várias pessoas acordadas até tarde neste estresse”, falou o quarterback Drew Brees. “Mas cara, eu penso que isso fala muito sobre esse time, sobre todos os caras que levantaram e enfrentaram tudo, preencheram esses papéis. E todo mundo apenas perseverou e encontrou uma forma de garantir essa grande vitória hoje”.

Sem covid, o Saints já estava despedaçado para a partida. A equipe viajou sem os dois cornerbacks titulares (Marshon Lattimore e Janoris Jenkins), sem o guard Andrus Peat, o TE Jared Cook, o WR Michael Thomas e o DE Marcus Davenport (esse aí se machuca tanto que nem da pra chamar de desfalque). E para piorar tudo, o Lions começou impiedoso, abrindo 14×0 em duas posses, incluindo uma interceptação no primeiro passe tentado por Drew Brees.

Mas a partir deste ponto, o Saints pareceu o time que todo mundo esperava. Ou pelo menos parte dele. O ataque, impiedoso, marcou cinco touchdowns seguidos. Uma partida excelente de Drew Brees, que parece ter retomado a confiança, e do jogo corrido em geral.

“Sinto que tivemos um bom tempo, que fomos bem balanceados”, disse Brees. “Corremos muito bem com a bola, lançamos bem também. Tivemos boas terceiras descidas, convertendo 10 de 14, marcando touchdowns na redzone. Odiei que tivemos dois drives no último quarto em que colocamos a defesa de volta em campo muito rápido. Mas depois da interceptação, que foi apenas má sorte, convertemos cinco touchdowns seguidos. De uma forma geral, todo mundo fez um bom trabalho”.

O próprio Drew Brees fez um trabalho bom, comparado com outras semanas. Mais confiante, ele soltou mais o braço e acertou alguns passes de média distancia com alguma facilidade. Já o jogo corrido foi consistente, sendo acionado 42 vezes na partida.

“Nós fomos capazes de recuperar o tempo de posse de bola e penso que isso ajudou”, analisou Sean Payton. “Nós precisamos ser melhores defensivamente no primeiro drive. Isso está acontecendo muito esse ano. Nossa defesa na redzone é outro ponto que precisa de mais trabalho. Estou orgulhoso de uma forma geral de como o time conseguiu jogar considerando os desafios que tivemos e com alguns jogadores novos entre os titulares”.

Falando em defesa, aqui temos pontos positivos e negativos. Tivemos uma enorme dificuldade em pressionar o quarterback Matt Stafford. Por outro lado, a secundária mostrou uma evolução considerável, mesmo sem dois titulares.

“Esse time é construído em energia”, disse o S C.J. Gardner-Johnson. “Você pode ter os esquemas, nós jogamos sem energia nas últimas semanas, você pode dizer. Nós fomos pra campo com algum mojo, um chip nos ombros e algumas derrotas. E fomos para lutar. É um jogo de crianças que homens crescidos precisam jogar. Você precisa ir lá e se divertir, fazer seu trabalho, assumir sua responsabilidade e não deixar seus companheiros de time cairem”.

Destaque na defesa para a excelente partida do CB Patrick Robinson. Sendo titular pela primeira vez desde a semana 1 de 2018, Robinson conseguiu uma interceptação na própria redzone e conseguiu controlar as ações do time adversário.

“Eu sempre estive pronto”, disse o atleta. “É apenas fazer o trabalho, fazer todas as coisas que treinamos e conversamos sobre. Várias vezes, como jogadores, nós fazemos as coisas mais difíceis do que deveriam ser. Se fizermos nossa técnica normal, nós devemos ir bem”.

Na semana que vem, voltamos ao horário nobre. Se a Covid-19 deixar, Saints @ Chargers será o Monday Night Football. Provavelmente com alguns retornos, como Michael Thomas e Lattimore. Torcemos!

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