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PÓS-JOGO: 26X30 VS BENGALS – ENCONTRANDO NOVAS FORMAS DE PERDER

Jogamos como nunca. Tivemos mais posses de bola, conseguimos turnovers, administramos bem o relógio, usamos e abusamos do jogo corrido, fomos consistentes, pressionamos Joe Burrow e… perdemos. As vezes é preciso fazer força para perder um jogo e a sensação é que, neste jogo, foi o que fizemos.

“Estou orgulhoso da forma como os caras competiram, mas sigo desapontado de que não conseguimos fazer as jogadas necessárias no fim do jogo que nos daria a oportunidade de ganhar”
Técnico Dennis Allen

Eu nem vou caminhar muito pelos números. Eles mostram um jogo próximo, mas dando vantagem ao Saints. A questão é que, na hora de ganhar o jogo, o New Orleans Saints exagerou no conservadorismo e, com algumas falhas defensivas, simplesmente entregou a partida ao adversário.

Vamos ao começo. Tudo ia bem. O ataque, finalmente, encontrava ritmo, apesar da ausência dos recebedores Michael Thomas, Jarvis Landry e Chris Olave. Aliás, grata surpresa o recebedor Rashid Shaheed, que fez um belo touchdown corrido para 44 jardas.

“Foi uma jogada que planejamos toda semana”, disse Shaheed. “Nós corremos no treino e trabalhei. Eu tinha a sensação de que ela viria, e veio. Eu aproveitei a oportunidade”.

Em certo momento, tinhamos 10 pontos de vantagem. Defesa apresentando alguns problemas, mas sendo segura. Causando turnover. Ataque em ritmo. Mas ai veio o segundo tempo. Todo desempenho ofensivo começou a se limitar em chegar ao campo de ataque e chutar field goal.

“Claro, mesmo com a ineficiência na redzone, o ataque teve a chance de ir a campo e garantir que eles não tivessem a bola novamente”, disse o running back Mark Ingram. “Eles pegaram a bola em boa posição de campo e pontuaram. Todos estão com as mãos sujas no fim do jogo. O ataque teve a bola com a chance de resolver, e não resolveu. Penso que todos nós ficamos com as mãos sujas nos últimos três minutos de jogo”.

Todos, sim. Porque a defesa também caiu muito de rendimento no fim da partida. Foram tackles e sacks perdidos, faltas cometidas… Um time que já não tem uma margem grande para erros, errou demais.

“Sim, nosso tackle não estava bom”, admitiu o técnico Dennis Allen. “A principal coisa é que tivemos a oportunidade de ganhar na redzone e não ganhamos. Sabe, quando eles ficaram em uma terceira para oito ou nove jardas, eu esperava ganhar aquela descida. E não ganhamos. Pra mim, essa foi a principal diferença no jogo”.

Veja, Dennins Allen cita problemas da defesa na redzone. E não foi apenas na redzone o problema. Tivemos algumas chances de derrubar Joe Burrow e não derrubamos. Várias jogadas deveriam ter acabado em perda de jardas ou ganhos mínimos e, por falha em tackles, viraram jogadas longas e primeiras descidas. Mesmo com várias lesões, o time esteve perto de vencer. E não venceu, mais uma vez, por erros próprios.

“Bom, vamos voltar ao trabalho. Isso é tudo que você pode fazer. E é o que faremos. Vamos voltar ao trabalho, preparar um bom plano para enfrentar o Arizona Cardinals e ir competir”, terminou Dennis Allen.

A questão, Allen, é que você não é pago para competir. É pago para ganhar jogos. Se a meta não for esta, por que ir pro jogo? Competindo, a realidade é um 2-4. Apenas 10% dos times com este recorde chegam aos playoffs. Ok, esta temporada é diferente. Apenas um time está com recorde positivo entre as divisões norte, sul e oeste da NFC. Playoffs ainda é inacreditavelmente próximo. Mas, pelo que vimos até agora, será necessário mais do que competir.

É preciso vencer.

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