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PÓS-JOGO: 39X32 VS SEAHAWKS – CARTA AOS CRÍTICOS DE TAYSOM HILL

Calem-se! Todos! Inclusive você. E porquê não o rapaz que escreve esse texto. Todos que um dia criticaram Taysom Hill, ou seja, todos. Todos devem fazer um mea-culpa por um dia ter duvidado da funcionalidade desse jogador que atua em tantas posições que nem sabe mais onde joga.

Em uma partida espetacular, Hill teve nove corridas para 112 jardas e três touchdowns. Ele ainda lançou uma bola por 22 jardas para Adan Trautman anotar outro touchdown. Ou seja, Taysom Hill, meio que sozinho, anotou 24 pontos para o Saints. Considerando todos os extra-points convertidos, foram 28. Ele esteve em campo em 38 jogadas, sendo 23 no ataque e 15 no time de especialistas. E parece que em cada jogada, ele tinha uma função diferente.

“Eu não sei. Eu apenas sei que trabalho aqui”, brincou Hill quando questionado sobre sua função no time. “É meio como se fosse um io-iô […] e sinto que cada seman0a tem sido diferente. Jameis (Winston) está machucado e isso vem mudando o que tinha sido planejado no começo da temporada. Penso que toda semana eu vou e me preparo para o que me mandam fazer. E tá fluindo”.

Especialmente neste jogo, fluiu bastante. Ok, a defesa do Seattle não é das melhores da liga, mas o ataque do New Orleans Saints vinha sendo criticado pela dificuldade em criar ritmo, em ter uma identidade. E neste caminho, há um claro progresso a cada semana. Apesar da derrota contra o Minnesota Vikings, já era possível ver um estilo mais definido. Contra o Seahawks, com o retorno do Running Back Alvin Kamara, isso ficou ainda mais claro.

“Sim, eu sinto que vimos um progresso nesta semana”, comentou o técnico Dennis Allen. “Sinto que o segundo tempo da partida de semana passada já tinha mostrado progresso e certamente queríamos ter todo mundo saudável aqui. Mas penso que hoje fomos mais consistentes em termos do que queremos fazer”.

Só que se o ataque melhorou, a defesa mostrou diversas vulnerabilidades, principalmente com a ausência dos safeties Marcus Maye e PJ Williams (este, que foi colocado na lista de machucados reservas). Ceder 32 pontos é ruim, mas grande parte dos pontos foram em jogadas longas. Foi um passe de 35 jardas, outro de 40, mais um de 50 e uma corrida de 69 jardas. Todas estas jogadas terminaram em touchdowns. Isso sem contar outras jogadas explosivas que não terminaram na endzone. Em todas estas jogadas, o fato de estarmos com safeties reservas foi extremamente importante e bem explorado pelo adversário.

“Bom, penso que Geno Smith vem jogando muito bem neste ano”, começou Dennis Allen. “Ele vem jogando muito bem, tem bons alvos para lançar. É realmente um bom ataque”.

Ok, Allen. Mas apesar de ser um ataque que vem em boa fase, é inaceitável ceder tantas jogadas longas. Principalmente em passes longos.

“É, nesse jogo tudo acontece em apenas uma ou duas jogadas”, disse o cornerback Pauslon Adebo. “Nós cedemos algumas jogadas explosivas e é algo que precisamos controlar. Você precisar estar no seu melhor em cada uma das jogadas”.

Adebo teve seus problemas, principalmente marcando o rápido recebedor Tyler Lockett. Mas a falta de cobertura custou mais caro. De qualquer forma, o New Orleans Saints voltou a ser um time com algum potencial e que, com alguns ajustes, pode voltar a ser forte.

“Nós estamos tentando encontrar formas de vencer independente do que aconteça”, disse Cam Jordan. “Nós não queriamos estar 1-2. Nem 1-3. E não poderíamos estar 1-4. Nós precisamos achar uma forma de vencer. E nós achamos uma forma de vencer”.

Que outras formas de vencer sejam encontradas, já que na próxima semana o New Orleans Saints recebe o Cincinatti Bengals. Os problemas na linha ofensiva deles podem deixar Cam Jordan contente, mas será uma dura semana de preparação para um time que ainda vem demonstrando alguns buracos bem profundos.

Assista aos melhores momentos do jogo aqui

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