Mickey Loomis comenta situação de Derek Carr e conversa sobre o draft de 2025

Mickey Loomis comenta situação de Derek Carr e conversa sobre o draft de 2025

John DeShazier – Apr 23, 2025 at 03:47 PM | Traduzido por Jéssica Laíse

Com quatro escolhas no Top 100, Loomis vê a chance de ‘garantir jogadores de qualidade em todas essas oportunidades’.

Em sua coletiva de imprensa pré-draft nesta quarta-feira, Mickey Loomis, Vice-Presidente Executivo e Gerente Geral do New Orleans Saints, começou abordando um assunto fora do draft: o quarterback Derek Carr.

Derek Carr está com um problema no ombro, e estamos buscando uma resolução e esclarecimentos sobre isso em breve,” disse Loomis. “Assim que tivermos novidades, informaremos a todos.

Além disso, Loomis não deu mais detalhes sobre Carr, que reestruturou seu contrato em março.

“Não vou responder mais perguntas sobre Derek,” afirmou Loomis. “Se tiverem dúvidas sobre o draft, ficarei feliz em respondê-las.”

Loomis garantiu que a situação não forçará a equipe a tomar decisões precipitadas no draft. Se um quarterback de valor estiver disponível na posição certa, os Saints não hesitarão em selecioná-lo — mesmo após terem draftado Spencer Rattler no ano passado e Jake Haener em 2023.

“Sempre queremos arriscar e desenvolver a posição,” explicou Loomis. “Isso é um bom negócio. O desafio é resistir à tentação de draftar alguém muito mais cedo do que deveria, porque isso tem um custo de oportunidade.”

“Se selecionarmos um jogador muito antes do ideal, estamos assumindo um risco. Se não der certo, perdemos a chance de pegar outro que poderia virar um Pro Bowler. Mas é difícil resistir. Às vezes, é complicado.”

“Gostamos do (Spencer) Rattler e do (Jake) Haener como prospectos. Nós gostamos deles. (Mas) acredito que todos os times estão sempre estão a procura de quarterbacks.

“Os jogadores que você ama nessa posição, aqueles que parecem prontos para jogar imediatamente, geralmente são selecionados entre as sete, oito ou dez primeiras escolhas, certo? É a natureza do draft. Isso não significa que você não possa encontrar um quarterback muito bom depois. Só que, nas rodadas mais tardias, é mais especulativo e exige mais desenvolvimento. Essa é a diferença entre pegar alguém no top 5 ou 6 e escolher um jogador mais tarde.”

Os Saints atualmente têm nove seleções no draft:

  • 1ª rodada (9ª escolha geral)
  • 2ª rodada (40ª)
  • Duas na 3ª (71ª e 93ª)
  • Duas na 4ª (112ª e 131ª)
  • 6ª rodada (184ª)
  • Duas na 7ª (248ª e 254ª)

“Nossa abordagem não é diferente de qualquer outro ano,” afirmou Loomis. “Buscamos o máximo de jogadores bons — ou até ótimos — que conseguirmos. E temos a sorte de ter múltiplas escolhas nas quatro primeiras rodadas. Isso é animador, porque há profundidade neste draft para reforçarmos nosso elenco.”

“Quando escolhemos no top 10, queremos alguém em quem possamos contar pelos próximos oito a dez anos. Alguém que resolva aquela posição e nos deixe tranquilos. Para mim, esse é o objetivo.

“Às vezes pode ser um home run, alguém que constantemente será escolhido para o Pro Bowl, mas também pode ser um cara que simplesmente nos permita dormir em paz, sabendo que a posição está resolvida por uma década.”

A posição de um jogador não o impedirá de ser draftado, mesmo que o time já tenha um titular consolidado — embora isso seja raro.

“Sempre buscamos o melhor jogador disponível, independentemente de onde estejamos escolhendo,” explicou Loomis. “Na maioria das vezes, quando chega sua vez, há dois ou três jogadores com avaliações similares, e aí você decide qual posição faz mais sentido no momento.

“Mas de vez em quando, aparece alguém com uma avaliação tão acima dos outros que você pensa: ‘Temos que escolher esse cara.’ Isso aconteceu conosco. Aconteceu conosco quando (o running back) Deuce McAllister foi draftado (em 2001); tínhamos Ricky Williams, tínhamos um running back muito bom. E, no entanto, a nota (de McAllister) era muito maior do que a de qualquer outro jogador que estivesse no board, (e) nós o escolhemos. O melhor jogador disponível.

“Isso aconteceu com (o defensive end) Will Smith (em 2004), pelo que me lembro. Mais frequentemente, porém, temos dois ou três caras em uma nuvem, todos com avaliações mais ou menos iguais – com a mesma opinião sobre eles – e aí você só precisa classificar por posição naquele momento.”

Com múltiplas escolhas no início do draft, Loomis vê chance de impacto imediato.

“Temos uma 1ª, uma 2ª, duas 3ªs e duas 4ªs rodadas. Sinto-me otimista porque acredito que conseguiremos bons jogadores em todas elas. A última vez que tivemos tantas escolhas assim foi em 2017 — um draft muito bom.

“Espero que tenhamos o mesmo problema. Daqui quatro anos, estaremos tentando manter esses caras, mas não conseguiremos manter todos. Espero que o problema seja esse: que todos sejam bons jogadores e que fique difícil mantê-los.”

Ele disse que, embora não tenha quantificado especificamente os números, parece que há mais jogadores de linha defensiva no draft que merecem ser escolhidos na segunda e terceira rodadas do que nos anos anteriores, e menos cornerbacks.

OPÇÃO DO QUINTO ANO: Loomis confirmou que o Saints irá exercer a opção do quinto ano do wide receiver Chris Olave (primeira das duas escolhas da equipe na primeira rodada em 2022), mas não fará o mesmo com o offensive tackle Trevor Penning, sua segunda seleção naquela rodada.

“Isso não significa que não gostamos do Trevor ou que não esperamos que ele continue conosco”, esclareceu Loomis.

ABERTO A NEGOCIAÇÕES: Embora Loomis tenha ganhado notoriedade por subir no draft, ele disse que não se opõe a uma troca para descer posições.

“Sei que meu histórico diz algo diferente, (mas) nunca fui contra descer posições”, disse ele. “Apenas parece ser assim.

“Acredito em nosso processo de avaliação, acredito em nossas notas. Filosoficamente, é difícil justificar descer posições e arriscar perder um jogador melhor que poderíamos pegar avançando. Ao subir, você garante — na minha visão — um talento superior, baseado nas nossas notas.

“Agora, temos que estar certos (com as avaliações), em vez de descer e acabar com um jogador não tão bom. E entendo que você está conseguindo mais oportunidades quando troca para posições mais baixas, você está adquirindo ativos e está conseguindo mais oportunidades. Entendo essa filosofia; não discordo dela, todas podem funcionar.

“Às vezes, você pode achar que eu posso descer posições e ainda conseguir o cara que queria. É aí que realmente faz muito sentido, quando você sente que pode descer algumas posições e ainda conseguir o cara ou um dos caras que você realmente queria.”

Imagem de capa: Mickey Loomis, Vice-Presidente Executivo e Gerente Geral do New Orleans Saints, concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira, 23 de abril de 2025, no Ochsner Sports Performance Center, às vésperas do Draft da NFL. Christian Verde/New Orleans Saints

Traduzido de: New Orleans Saints Executive VP/GM Mickey Loomis gives update on Derek Carr, looks to add impact with early draft volume

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