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Pós-Jogo | W3 – Patriots 13×28 Saints

O jogo foi feio, mas uma vitória é uma vitória. Na ultima partida desse caótico início de temporada, o New Orleans Saints foi até Foxborough para enfrentar o New England Patriots. E se acostume com um novo normal: Quem carrega o time agora é a defesa.

Uma boa defesa, um time de especialistas acima da média e um ataque eficiente. Esse é o novo Saints.

O começo do jogo foi truncado. Tanto Saints quanto o Patriots tiveram 3 and out na primeira vez com a bola. Mas na segunda chance, o time de New Orleans anotou seu primeiro touchdown em um passe já muito conhecido de Jameis Winston para Alvin Kamara e assumiu uma liderança que não seria realmente ameaçada em nenhum momento da partida.

E esse domínio passa, principalmente, por um desempenho defensivo maravilhoso. O Patriots foi segurado para apenas 49 jardas corridas em todo o jogo e apesar das pomposas 250 jardas aéreas, o quarterback Mac Jones precisou lidar com uma pressão consistente.

“Penso que estamos encontrando os pontos fortes do nosso time”, analisou o Safety Malcolm Jenkins. “E vamos ter que jogar muito para que o time tenha sucesso. Essa é a identidade e a formula que parece estar funcionando. Cedemos pouca coisa na defesa, recuperamos a bola, damos oportunidade ao ataque. Isso somado ao time de especialistas contribuindo bastante como fez. Assim é difícil nos derrotar. Penso que o coração do time está ficando na nossa defesa”.

E a observação de Jenkins é correta. O ataque teve uma participação reduzida, mas precisa. Winston teve apenas 128 jardas lançadas, mas marcou dois touchdowns. O jogo corrido brilhou com Alvin Kamara conquistando 89 jardas em 24 corridas e Taysom Hill com mais 32 jardas em 6 corridas e um touchdown. São números bem timidos perto do potencial ofensivo da era Drew Brees.

“Olha, eu sei que a temporada é longa e que a formula as vezes precisa mudar, mas este é o caminho”, disse o técnico Sean Payton. “Sinto que par entrarmos no jogo, precisávamos de um jogo corrido eficiente. Obviamente cuidar da bola, jogando aqui, é muita coisa quando você considera o recorde deles em casa. Mas eu penso que é muito difícil falar toda semana. Quer dizer, isso vai variar baseado no oponente. Penso que fizemos muita coisa que estávamos tentando fazer”.

E por mais que aconteçam adaptações, fica claro que os Saints mudaram seu estilo de jogo. Se antes você precisava apenas deixar o placar próximo para que Drew Brees resolvesse, hoje você precisa de um alto nível de eficiência em todos os setores do time para conseguir vencer. E, mesmo que venham ajustes, é difícil ver isso mudar a curto prazo.

Um dos setores que sempre produziu bem, mas que vem tendo importância decisiva no time é a equipe de especialistas. Apesar de perder alguns field goals fáceis que poderia ter custado caro, tivemos mais um punt bloqueado, dando um campo menor até a pontuação para o ataque.

“Isso foi significante. Todas as três áreas, as três fases, fizeram um bom trabalho. Nós tivemos várias situações únicas vindo e penso que soubemos lidar bem com elas”, completou Payton.

Faz parte de qualquer reconstrução, como esta que vive o Saints pós-Brees, um período até que as coisas se acertem. Fato que ainda é cedo para dizer se esse time será melhor ou pior. O que podemos cravar é que ele já é bem diferente.

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