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Saints chega em 2020 com três bons quarterbacks, mas nenhum com contrato

Saints chega em 2020 com três bons quarterbacks, mas nenhum com contrato

Texto traduzido de Mike Triplett.

O New Orleans Saints teve a sala de quarterback mais cheia da NFL em 2019, com Drew Brees, Teddy Bridgewater e Taysom Hill. Mas nenhum deles está sob contrato para 2020, com Brees e Bridgewater previstos para ser jogadores livres, enquanto Hill está em uma situação com restrições.

Em um mundo perfeito, o Saints poderia trazer o trio de volta, o que é inteiramente possível. Mas Brees terá 41 anos na próxima temporada e ainda não confirmou que voltará para a 20ª temporada. Bridgewater, com 27 anos, pode receber várias ligações pela liga após ficar 5-0 como titular na temporada. Hill, 29, possivelmente custará mais que $3 milhões – possivelmente mais do que $4.5 milhões se o Saints colocar tag nele.

Como resultado, as finanças podem ser um grande fator para o time que já está lutando contra o teto salarial.

“Eu gosto do cenário do ‘mundo perfeito’, e ainda não vivemos em um”, disse o técnico Sean Payton em sua coletiva de imprensa na terça-feira, pontuando que ele e o diretor geral Mickey Loomis vão gastar muito tempo em reuniões sobre o que fazer com o elenco nas próximas semanas.

E aqui vai algumas considerações do que virá na mais importante posição do elenco.

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Brees estará de volta?

Brees foi pouco claro sobre seus planos futuros depois da derrota de domingo. Chegamos naquele ponto de “nunca diga nunca” em sua carreira, já que ele já falou abertamente nos últimos anos sobre tratar “um ano por vez” e tratar suas temporadas como se fossem a última. Quer dizer, eu ficaria surpreso em ver Brees ir embora da após ele ter o melhor rating de sua carreira (116.3) e jogar tão bem (15TDs, nenhuma interceptação) em Dezembro.

Sim, ele foi mal na derrota para Minnesota, lançando para 208 jardas e um touchdown e uma interceptação além de seu único fumble cedido na temporada. Mas isso faz com que seria ainda mais surpreendente vê-lo encerar a carreira com uma nota tão azeda.

Alem disso eu ficaria surpreso em ver o Saints colocar Brees para fora depois de ter jogado tão bem nessa temporada. Claro, um argumento pode ser que eles não querem perder seu “herdeiro” Bridgewater no Free Agency. Mas o mesmo argumento poderia aparecer na última temporada, quando Brees foi pior e o Saints optou por continuar com o quarterback.

“Eu não posso falar sobre os desejos de Drew”, disse Payton. “Eu penso que ele quer jogar mais. E penso que, atirando, nós o vimos jogar em um alto nível. Você sabe, nós vamos discutir cada jogador no elenco, incluindo ele. Mas eu não prevejo essa enorme reunião ou uma ligação em breve”.

Duas coisas que o Saints não precisa se preocupar são perder o Brees para outro time ou ele demandar um contrato com longos termos. Ele poderia ter feito isso há duas temporada, mas ele se recusou a conversar com outros times durante a janela legal de 2018. Ele optou por assinar um acordo amigável com o time de dois anos, $50 milhões, com $27 milhões garantidos.

Talvez dessa vez podemos ter um acordo similar, de $60 milhões com $30 milhões garantidos, considerando que os preços de quarterback continuam subindo como um foguete. Independente disso, se Brees quiser continuar e o Saints também o desejar, eles vão procurar algum desconto.

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Bridgewater vai encontrar um lugar ideal?

Bridgewater pode ter mais demanda neste ano, após apenas seu time natal Miami Dolphins ter o procurado no último ano. Mas ele agora deve ser extremamente exigente, já que se provou que ele se encaixa no time. Ele não apenas terminou 5-0 como titular, como é amado pelo vestiário e pela comunidade. E o sentimento é mútuo.

“Estar de volta ao sul, estando nessa cultura e nessa cidade – uma cidade que assim como eu passou por muita coisa – eu sindo que minha personalidade, minha fundação, encaixa bem com a cidade. Eu estou encaixado com esse time e com a cidade”, disse Bridgewater ao NOLA.com na última semana.

Provavelmente será necessária uma situação especial para tira-lo de New Orleans. Isso quer dizer algum time bom que não está em posição de draftar um quarterback (em outras palavras, não o Cincinnati Bengals). O Dolphins pode considera-lo novamente, após o técnico Brian Flores começar a reviravolta nesta temporada, mas apenas se eles conseguirem convencer Bridgewater de que vão construir o ataque ao seu redor e usar suas três escolhas de primeira rodada no draft para outras posições.

Se Bridgewater ficar, o preço vai ser consideravelmente maior que os $7.25 milhões que ele teve em 2019.

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O Saints vê Hill como herdeiro?

Hill é outro coringa em tudo isso, inclusive com Payton dizendo repetitivamente que Hill pode ser desenvolvido para um quarterback titular da NFL. Payton até comparou sua supremacia atlética de quarterback/recebedor/running back/tight end/time de especialistas com o hall of famer Steve Young.

O atleta de 1.88m de altura e 100kgs estava fazendo o seu melhor durante a derrota de domingo, completando um passe de 50 jardas, uma recepção para 20 jardas e touchdown e correndo com a bola quatro vezes para 50 jardas. Se o Saints se comprometer inteiramente com a decisão de tê-lo como quarterback, não é difícil imaginar algo semelhante ao que o Buffalo Bills está fazendo com Josh Allen.

Se o Saints não tiver Hill nos planos a longo prazo, eles vão querer mante-lo por perto em seu atual espaço. Como um Free Agent com restrições, eles precisam oferecer um contrato de um ano e manter o direito de igualar qualquer acordo que alguém oferecer. Vão precisar pagar pelo menos $4.5 milhões se quiser usar a tag no maior nível de compensação, que faria com que qualquer time precise pagar uma escolha de primeira rodada para o Saints libera-lo. Se quiser deixa-lo preso a uma compensação de segundo round, precisa pagar pelo menos $3.2 milhões. O valor exato ainda não foi estipulado.

O Saints pode pagar todos eles?

A resposta rápida é sim, porque o Saints já provou várias vezes que sabe manipular o teto salarial, jogando gastos para os anos futuros. Por enquanto, Brees já ocupa $21.3 milhões de “espaço perdido”, mesmo que ele se aposente.

Mas está ficando cada vez mais difícil manter o elenco de calibre de candidato ao Super Bowl. No último ano, o time assinou com o recebedor Michael Thomas e com o Defensive End Cameron Jordan em extensões de contrato que custam perto de $20 milhões por ano. O RB Alvin Kamara, o CB Marshon Lattimore e o RT Ryan Ramczyk ainda estão em seus contratos de novatos, mas podem fazer greve e demandar renovações lucrativas no começo deste verão.

O Saints ainda pode decidir manter seu novo cornerback Janoris Jenkins por $11.25 e tentar segurar alguns jogadores sem contrato, como o G Andrus Peat, o S Vonn Bell, CB Eli Apple, DT David Onyemata, LB A.J. Klein e WR Ted Ginn Jr.

Draft seria uma possibilidade?

Sempre. O Saints esteve estudando todos os quarterbacks mais talentosos que vieram do draft nos últimos anos e sempre estiveram prontos para atacar se fosse o encaixe perfeito. Estiveram próximos de pegar Patrick Mahomes com a 11ª escolha em 2017, antes do Kansas City Chiefs pular na frente.

Mas o time não tem muita munição. O time não tem nenhuma escolha alem da 24 na 1ª rodada e não tem nenhuma escolha na segunda rodada deste ano.

As cartas estão na mesa. Veremos o que o New Orleans Saints fará.

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